quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Conto 0014 Guerra hacker mundial 2.0

<Socialista> Qual nome daquele cara que conhecemos na feira, Snowball? Droga não consigo lembrar, ele poderia nos ajudar agora!

<Guerra> Nós pedindo arrego pros americanos? Não aceito isso nunca!

<Fome> Cara não queria te descepcionar, mas, estamos ficando sem opção, eu concordo com o Socialista!

<Morte> Foda-se! Nunca me renderei!

<Peste> Gente não é questão de se render ou não, a questão é que sabem onde estamos e todo o nosso trabalho pode ser perdido, vocês não entenderam a gravidade desse problema?

<Socialista> Isso não é uma equação, isso é um sistema inteiro perdido por uma guerra que não é nossa!

<Peste> Qual as coordenadas do servidor de Dubai?

<Morte> Eu vou matar todos vocês, a culpa disso tudo é desse verme...

<Fome> Calmaê porra, é isso que eles querem e estãoconseguindo, parem de chorar como criancinhas sem doce e comecem a agir como homens que são!

<Guerra> Nossa, por um momento eu até pensei que era meu pai falando!

<Socialista> Não temos chance, entrarei em chat com o Snowball!

<Fome> Me largue! Tome o teclado dele!

A confusão ficou feia dentro daquela sala, nós não aceitávamos as opiniões uns dos outros, os nervos estavam a flor da pele, o único que estava parado pensando era o Guerra, vendo-nos degladiar ele grita:
< Guerra> Parem seus imbencís! É isso tudo o que não podemos fazer, nós estamos do mesmo lado lembram?

<Socialista> Chama a porra do Snowball ai e conta nosso drama!

<Peste> Por um momento fiquei anestesiado como não ficara há anos, toda a nossa equipe desestruturada, tudo parecia estar fora de controle, mas, o tal Snowball era dos bons!

Muito bem seus brazucas dos infernos, o que querem em meu centro de poder? Chorem! Chora a puta que te pariu seu filho da puta! Conexão terminada. Merda peste, pare com isso se não ele não falará mais conosco! Mais calmo agora suas putas brasileiras? O negócio é o seguinte, nada é de graça, eu paro essa guerra agora mesmo, mas, pra isso vocês terão de me dar a cópia desse backup de vocês!

<Morte> Nunca! Eu jamais aceitarei isso, nem fudendo!

<Socialista> Vocês não estão em condições de aceitar ou não, terá de ser assim e ponto!

<Guerra> Hiel Hittler! Pareceu um nazista falando agora, que mané não podemos decidir, não aceito isso e foda-se esse americano babaca!

A conexão caiu inesperadamente e nossos computadores não funcionavam mais, pouco depois faltou luz, meu Deus, aquele era o pior dia da minha vida, quando menos esperamos meu telefone toca, olhei no indentificador de chamadas e o numero era 000-0000-0000, um silêncio mortal até eu dizer: Alô quem fala?

<Snowball> Escutem isso criancinhas, eu derrubei sua luz, eu cortei a conexão dos seus sistemas e agora vocês me ouçam!

<Socialista> Espere um minuto, colocarei no viva-voz para todos ouvirem...

<Snowball> Posso falar seus brazucas safados?

<Peste> Eu vou matar esse cara!

<Morte> Ei quem mata aqui sou eu!

<Snowball> Eu desligo ou vocês me deixarão falar?

Um silêncio mórbido tomou conta da sala, quando o Snowball começou a falar, disse que todos já nos conhecíam e éramos conhecidos no meio hacker como os quatro patetas, pelo acúmulo de merda que fizemos em nossas invasões, deixando nossa identidade a tona, eu fiquei em choque, jamais acreditaria que alguém nos observava, então interrompi o que ele estava dizendo e perguntei:
< Socialista> Como asssim todos os hackers do mundo? Como pode isso?

<Snowball> Pode sim criança, quando vocês trazem e levam a bosta dos seus arquivos de lá pra cá, desde que eu conheço a Skynerd, sorrio das merdas que vocês fazem de um server pro outro, crescendo cada dia o tamanho do backup de vocês, afinal, o que vocês querem com todos esses arquivos, fazer um backup da história humana?

Skynerd? Que porra é essa?

Enquanto vocês brincam de hackers, os Estados Unidos criou a Skynerd, uma sub-rede que está abaixo do protocolo da internet e capta TODAS, repito e grito: TODAS as conexões de internet do mundo!

<Socialista> Não isso não pode, isso é impossível!

<Guerra> Talvez não, eu já tinha ouvido falar nisso em um encontro de Nerds, mas, nunca ninguém conseguiu acessar essa rede!

<Snowball> Muito prazer! Eu sou o nunca! Eu conheço a rede, sou o único mortal desse planeta com acesso a ela!

<Socialista> Você só pode estar brincando conosco, é impossível compilar todos os Petaflops da internet, é muita informação, ninguém consegue isso!

<Peste> É crianças, parace que agora nós conheceremos a verdade, Snowball nós lhe daremos a cópia do nosso backup, mas, terás de nos explicar mais sobre a Skynerd ok?

<Fome> ei Peste que papo é esse? Isso aqui é um grupo, você não nos perguntou se concordávamos com isso!

<Socialista> Fome ele pensou como eun, não temos outra opção!

<Guerra> Concordo pode pegar nossas credenciais e o backup, mas, conte-nos mais sobre a Skynerd!

Conto sim crianças, mas, primeiro temos uma guerra pra terminar e ela ainda está apenas no começo, porque os Norte Coreanos descobriram a Skynerd, um hacker chamado Comuna invadiu a Skynerd e coletou provas, antes de conseguir sair os agentes da CIA o capturaram, depois disso a Corea do Norte começou a atacar a Corea do Sul e toda essa guerra virtual teve início, na verdade não sabemos quem atacou primeiro, apenas notamos que algo estava errado quando uma centenas de vírus, spywares, trojans e etc... Se espalhou pela internet e atacou todos os servidores, inclusive o nosso!

<Peste> Quem são vocês?

<Snowball> Calem-se seus isolentes! Mãos a obra e depois eu conto sobre a Skynerd, mas, vamos todos acabar com essa guerra, entrem nos servers com essas credenciais, usem esses hosts e me obedeçam, teremos que fazer tudo simuntãneamente ok?

<Socialista> Tudo bem, depois disso tudo eu aceito qualquer coisa!

<Guerra> Então comecemos a guerra!

<Snowball> Cale-se seu nerd, só quem dá ordens aqui sou eu!

<Peste> Tudo bem não digo mais nada!

Naquele momento já não sabíamos mais de nada, nós pensávamos que saíamos de tudo, porém, nesse dia, Snowball nos disse a verdade, não sabíamos de nada e ainda éramos motivo de piada em todo o mundo hacker, não sei como tudo isso começou e também não faço idéia de como irá terminar, continuem lendo, só assim saberemos o final dessa guerra!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Conto 0013 Guerra hacker mundial 1.0


<Socialista> Gente estou com problemas vocês podem me ajudar?
<Morte> Qual foi novato, conta!
<Socialista> lembram dos arquivos que eu transferi? Muito bem, eu primeiramente joguei eles em um servidor da África, depois passei os arquivos pra um servidor na Coréia do Sul, só que nesse momento ele está sendo atacado pela Coréia do Norte, tenho medo dos norte coreanos deletarem nossos arquivos!
<Guerra> Eu falei que esse novato ia nos arrumar confusão, ninguém me ouve mais nessa casa, ele entrou quebrando nossos protocolos, eu sabia que ia dar em merda e deu!

<Morte> E agora? Como faremos?
<Fome> Calma estou entrando em contato com uns Brothers meus americanos, eles devem estar sabendo de alguma coisa...
<Peste> Socialista me dê as senhas e credenciais desse servidor, enquanto o fome entra em contato com os amigos dele, nós vamos ser os firewalls desse servidor, Guerra para de encher o saco senta nessa porra e começa a fazer sua função firewall!
<Guerra> Novato se meus arquivos forem perdidos eu vou te encher de porrada tá ligado?


<Socialista> Foi mal pessoal, não queria fazer isso com vocês!
<Fome> Gente está acontecendo uma guerra global neste momento, os Estados Unidos estão sendo atacados pelos chineses e pelos norte coreanos! Teremos de nos virar sozinhos, os americanos estão sendo atacados e não tem como nos ajudar!
<Guerra> Aí novato para de chorar e me dá logo essas credenciais!

Eu não queria que isso acontecesse, enquanto eu vivia isolado em mina casa isso nunca acontece, até o dia de eu quase ser preso, depois disso minha vida virou de ponta a cabeça, deixei de ser um indivíduo e passei a ser um grupo e viver em grupo não é nada fácil, principalmente quando temos uma pessoa em nossa cola, que não acredita em nada do que fazemos, o Guerra era meu carrasco, sempre no meu pé.

<Socialista> Gente o ataque está levando os petaflops do servidor ao limite não sei por quanto tempo eles irão aguentar, eu estou tentando desviar os dados, mas, não sei pra onde copiarei nossos arquivos!
<Guerra> Cara esses norte coreanos estão de parabéns, não é todo dia que vemos um mainframe assim, vejam isso, ele está sendo atacado de todos os lados, são milhares de acesso, mas, agora eu farei minha função!
<Peste> Fome vamos procurar um servidor pra copiar os arquivos, agora!
<Fome> Porque não copiamos praquele servidor novo em Dubai?

<Socialista> Sejam rápidos! Esse mainframe não aguentará muito tempo!
Ficamos ali por horas a fio, pra garantir que os dados seriam copiados, Peste e Fome conseguiram abrir o servidor de Dubai, ele era mais novo e mais potente que o sul coreano, mas, copiar esses dados em meio a uma guerra não seria nada fácil!
<Guerra> Mais hein? Que porra é essa? Fui desconectado!
<Fome> Um firewall desconectado, xiiiiiiiiiii essa guerra promete!

<Socialista> Guerra entra por essa porta, use essas credenciais!
<Peste> Mais que droga esses malditos fecharam nossa conexão de novo!
<Morte> Como eu queria poder quebrar os dedos desses caras!

Ficamos naquele empasse por horas, começávamos a copiar os arquivos e a conexão caia, tentávamos de novo e ela caia, nos derrubavam direto, estava ficando difícil.

<Socialista> Ei abriu uma janela aqui, é um norte americano, está mandando nós sairmos do servidor agora! Gente é sério o cara enviou nossas coordenadas, sabem exatamente onde nós estamos!
<Guerra> Como assim? Como eles nos rastrearam? É impossível! Isso nunca foi feito antes!
<Morte> Se liga galera! São americanos!
<Socialista> O que eu digo pra ele?

<Fome> Conte a verdade, diga que só queremos copiar nossos arquivos!
<Socialista> Ele está dizendo que deixa nós copiarmos os arquivos se nós ajudarmos eles e se tentarmos enganar eles, eles ligam pra policia aqui do Brasil e nos denunciam!
<Peste> Mais que merda, que bando de filho da #!¨@
<Guerra> Aceite! Aceite!

Eu aceitei logo após os americanos nos informaram da situação, o ditador norte coreano declarou guerra virtual, essa guerra foi deflagrada sem um aviso formal, embora o ditador negue, os americanos sabem o que está acontecendo, a Coréia do Sul é sua parceira comercial e eles a defenderiam até a morte, no meio dessa guerra, nós, que só queríamos um local seguro pra salvar nossos arquivos e obrigados pelos americanos a ajuda-los, não sei como isso vai terminar, só sei de uma coisa, eu tremo dos pés a cabeça.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Conto 0012 Anjos Binários 2.0


<Operador> Senhor o sistema está trabalhando em processos ocultos que estão sobrecarregando o sistema, acho que aqueles hackers estão dentro do nosso sistema!
<Gabriel> Dessa vez eu irei até o fim, eles não escapam!
<Miguel> Nossa esse usuário tem o nick legal, Interpol!
<Rafael> Gente eu rastreei ele, é da Interpol mesmo!
<Gabriel> Eu não acredito nisso, vou começar a traçar ele e entrar no domínio onde ele está!
<Rafael> Você é louco? Vai invadir a Interpol? Qual será sua diferença pra eles?
<Miguel> Eu concordo com o Rafael você não pode fazer isso aqui!
<Gabriel> Eu não posso fazer do sistema do banco, então farei em meu laptop, dessa vez esses desgraçados não saíram aqui ilesos, quero eles presos!

<Rafael> Nesse caso quem será preso é você, como irá denunciar pra polícia que você invadiu a Interpol? Como?
<Gabriel> Eu quero saber quem são eles e estou decidido a pagar por isso!
Enquanto isso na Interpol:

<Policial1> Senhor estou detectando uma atividade anormal em nosso sistema, as credenciais de usuários são nossas, mas, elas estão vindas de um banco!
<DelegadoTI1> Relaxa é algum policial nosso fazendo varredura padrão de sistema!
<Policial1> Ok tudo bem!

No banco:
<Gabriel> Entrei na Interpol, estou decodificando a conexão dele, como está o sistema?
<Operador1> Senhor são milhares de processos e arquivos, estão vindo e indo sem ip fixo, esses caras são bons!
<Gabriel> Desgraçados! Estou analisando ele, eu pensava que eram vários, mas, dessa vez é somente um, só um cara fazendo toda essa confusão, é demais!

Na Interpol:
<Policial1> Senhor agora tem um usuário do banco em nosso sistema, totalmente fora do padrão, está usando o nick Gabriel!
<DelegadoTI1> Me passa o telefone de contato do banco!
<Policial1> Está em sua tela senhor!
<DelegadoTI1> Certo vamos ligar pra eles! Alô eu gostaria de falar com alguém responsável pela TI no banco?
<Operador> Senhor não posso passar a ligação direto, como saberemos que o senhor é o senhor mesmo?
<DelegadoTI1> Então diga pra pessoa entrar no site da Interpol, pegar o numero e ligar, peça pra chamar o Delegado de plantão, que sou eu!

No banco:
<Operador> Senhores alguém da Interpol ligou pro banco e pediu pra vocês ligarem pra eles!
<Miguel> Gabriel sai logo dessa porra cara!
<Gabriel> Como eles sabem que eu estou no banco se eu estou conectado do meu laptop?
<Rafael> Animal os caras prendem hackers internacionais, ele está vendo a conexão aberta e sabem que mesmo por outro sistema, tu estás aqui no banco!
<Gabriel> Eu consegui peguei ele, agora sim eu desligo!

Na Interpol:
<DelegadoTI1> Interpol TI crimes eletrônicos boa tarde!
<Gabriel> Boa tarde! Aqui é o Gabriel eu falo do banco que acabou de ser invadido e peguei a localização do invasor dentro do seu sistema!
<DelegadoTI1> O senhor está me dizendo que invadiu nosso sistema?
<Gabriel> Senhor sou administrador do banco e é a segunda vez que esses hackers invadem nosso sistema!
<DelegadoTI1> O senhor está me dizendo que cometeu um crime que viola as leis internacionais de crimes cibernéticos e está me ensinando a fazer meu trabalho?
<Gabriel> Não senhor, apenas estou afirmando que eu sei onde o hacker está!
<DelegadoTI1> Então me passe o endereço!

<Gabriel> Ele está na rua tal, bairro tal, cidade tal, no Camboja!
<DelegadoTI1> Camboja? Um hacker invade um sistema brasileiro, de um banco brasileiro e está no Camboja? Faça um favor, não ligue mais pra cá e se invadir meu sistema de novo eu mesmo o prenderei pessoalmente! Passar bem!
<Gabriel> Nossa eu pensava que era grosso, mais esse cara é realmente casca grossa, bateu o telefone na minha cara!

No banco:
<Miguel> hauahuahuahuahauahu ele desligou na sua caraaaaaaaaa!
<Rafael> kiakaikaikaiakiakia foi mal Gabriel eu não queria sorrir mais essa foi demaaaaaaaaaais! Kiakiakaikaikaia
<Gabriel> Um dia eu localizo eles e nesse dia eu sorrirei, vocês ainda vão engolir esse sorriso!
Continua...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Conto 0011 Os quatro cavaleiros do mundo virtual 3.0


Socialista seja bem vindo! Você chegou agora e vai entender aos poucos como funciona o sistema, nós agimos de forma muito organizada, não é a toa que chamamos isso aqui de quartel general, temos leis e ordens aqui dentro, logo você aprenderá!
Cavaleiros nós temos várias frentes de guerra, a prioridade é nosso servidor e daremos a missão pro Socialista, é o seguinte amigo chegou um novo professor na universidade e ele quer “formatar” nosso servidor, o grande problema é que temos terabytes de backup, como você consegue se virar bem com copia e upload de arquivos, pensamos que essa poderá ser sua primeira missão, aceita?

- Socialista – Claro que aceito!
- Morte – Pessoal temos outros problema! A “Escória”! O que vamos fazer com eles?
- Guerra – Que desgraçado! Aquele Mario fdp! Nossa nós quase matamos ele!
- Peste – Eles estão sabendo de algo?
- Fome – Sendo torturado e espancado pelo Guerra e o Morte como eles contaram? Pouco provável!
- Socialista – Pelo que vejo cheguei ao meio de uma guerra, procede?

- Peste – Amigo Socialista nós vivemos em Guerra, primeiro os que nos invejam, segundo os que nos perseguem, terceiro a polícia que quer nos prender... A lista é longa! Olhe ao seu redor, essa é nossa central de informações, aquele mainframe ali é o antigo da nossa universidade, nós o condenamos e eles colocaram pra leilão e nós o resgatamos, pra universidade ele realmente estava lento, mas, pra nós ele é o que de mais rápido podemos ter, porém os mortais não podem ter esse luxo, óbvio pelo preço!

- Socialista – Mainframe? Eu usarei um mainframe?
- Morte – Xiiiii não sei se ele vai se acostumar com muitas coisas!
- Guerra – Eu pensava que ele já havia operado mainframes?
- Peste – Senhores calma, é a primeira vez que ele olha um mainframe de perto, ele usava contas remotas lembra? Fome tu lembra a primeira vez que olhamos ele de perto, olhe pra trás, lembra?
- Fome – Eu o entendo, nós também ficamos assim, eu lembro que perturbei o antigo monitor com tantas informações que ele deu pau! Um humano deu pau! Hilário!

- Socialista – Estou gostando de vocês, eu pensava que os outros hackers eram aqueles nerds de óculos, vestido com roupas esquisitas, nunca imaginei existir hackers como vocês!
- Guerra – Somos a elite jovem pupilo, bem vindo ao clube! Agora cuida dos nossos arquivos, esse é o usuário admin do mainframe da faculdade, divirta-se!

Começamos a reunião pra definir o que faríamos quanto aos assuntos em pauta, a prioridade era o professor e os arquivos, mas, claro, havia o caso da Escória que merecia atenção, Guerra só falava em matar, matar... E Morte dizendo que essa era a função dele, pra ele não trocar as funções! Tenho pena do Guerra, pessoas fakes não são nada legais, eu tenho um dom pra sentir quando eles são fakes, sempre peço pra ver na webcam antes de qualquer coisa , mas, ele caiu na do Mário e sabem como é.

- Sociaista – Perdão senhores não quero incomodar mas a cópia dos arquivos já está em andamento, estou fazendo todo o backup pra cá e um raid em quatro HDs virtuais!
- Peste – É sério? Como você conseguiu fazer isso com essa conexão que usamos?
- Morte – Esse cara só pode estar brincando!
- Fome – Gente esse cara alterou nossa conta no provedor de internet, colocou nossa banda larga como a do provedor todo!
- Guerra – Cara isso pode foder com nosso esquema, a provedora vai descobrir, estamos quebrando nossos próprios protocolos!
- Peste – Gente se quisermos salvar o que temos, o garoto está certo, depois voltamos tudo ao normal certo?

Paramos o que estávamos fazendo pra ver a velocidade com a qual Socialista digitava, parece que ele e a máquina tinham um relacionamento frenético de afinidade, em pouco tempo ele replicou muitos terabytes de arquivos, coisa que levaríamos dias pra fazer em quatro, nosso amigo fazia em poucas horas. Eu saí um pouco da sala e pedi pra mulher do tio trocar a garrafa de café e levar umas cervejas pra gente, ela prontamente foi cuidar da tarefa e fui ao banheiro.
Quando voltei para o núcleo do QG a confusão estava formada:

- Guerra – Esse cara é louco como usa o mainframe de um banco pra guardar nossos arquivos?
- Socialista – Calma cara eu já disse é tudo criptografado não tem como eles saberem!
- Morte – Seu animal esse foi o ultimo banco do nosso backup e eles estão sabendo o que está acontecendo, você está apagando os rastros e desviando pra onde?
- Socialista – Direto pra interpol eles pensaram que é um teste de rotina deles!
- Peste – Você é louco! A interpol?
- Fome – Ei o cara é bom assumam!
- Socialista – Gente calma eu já fiz isso uma centena de vezes, é seguro! Só usarei o servidor pra gateway dos arquivos, na verdade eles irão pra um servidor da África!
- Peste – Fome no laptop agora tente rastrear ele de todos os modos!
- Fome – Cara isso é uma comédia está dando no servidor da interpol que irado!
- Guerra – Não estou gostando desse cara, ele mal entrou já está quebrando dois dos nossos protocolos!

- Morte – Eu sei que essa é sua função firewall, mas, dê uma chance ao novato, está dando certo!
- Socialista – Muito bem veja o banco já se foi, agora está dando tudo certo, estão mais calmos?
- Fome – Cara quero que você me ensine isso, como você conseguiu a conta da interpol?

Ficamos todos ali ao redor do Socialista ouvindo suas histórias de como hackeou a interpol a primeira vez, quando o vi a primeira vez, não tinha me dado conta de que eu não conhecia seu passado, pensava nele como um principiante, mas, na verdade ele era um mestre, conhecia mais técnicas de invasão que o Guerra e ele ficou puto com isso, mas como sempre...
Continua...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Conto 0010 Os quatro cavaleiros do mundo virtual 2.0


Em nosso quartel general estávamos esperando o mais novo membro de nossa equipe, o Socialista, aquele hacker me impressionou, todos nós pirateávamos softwares a anos, mas, nunca chegamos juntos, no ponto que o Socialista chegou, eram muitos softwares, aquele cara passou dias da vida dele crackeando programas e jogando grátis na internet, ele merecia respeito.

Contei pros outros cavaleiros e eles ficaram interessados em conhecê-lo, mas, estávamos encontrando outro problema, o ano estava começando na universidade e com isso alguns professores novos entraram um deles era o novo professor de Redes, chamava-se Fabiano, estávamos preocupados com ele, não sabíamos o que ele faria com nosso servidor e estávamos tensos pra primeira aula.

Fabiano entrou na sala de aula, logo expôs seu currículo, que prestava serviços de segurança de sistemas em várias empresas, inclusive para bancos, disse que já era doutor em informática e nos incentivou a estudar, porque um dia nós poderíamos mudar da parte dos estudantes e passar para o lugar onde ele estava mestrando aula para nós.

Sinceramente eu odeio professores como ele, eu sou isso, eu sou aquilo, eu não sou porra nenhuma, mas, meu dom com os computadores, sem nenhum papel escrito certificado, me faz ter muito mais  conhecimento que o Doutor, fala sério, isso parece aqueles papos nazistas, todos estavam prestando atenção na aula, até que ele soltou a seguinte frase:

- Fabiano – Atenção senhores, neste momento estamos no servidor da universidade, de hoje em diante quem administrará ele é este ser que vos fala, no mundo virtual me chamo FSB, é um trocadilho, mas, é a abreviação do meu nome, então veremos, nossa, como esse servidor está lento, olhem os HDs, todos lotados, o que os senhores guardam aqui? Sinto muito, mas, serei obrigado a formatar esse servidor e começar do zero, assim todo lixo dentro dele irá pro espaço, vocês terão uma semana pra fazer backup dos seus arquivos.

Meeeeeeeeeeeeeu esse cara é louco? Como ele entra em nosso ciberespaço e fala que vai formatar o servidor? Os cavaleiros só olharam uns pros outros e entenderam que tínhamos de nos reunir depois da aula, para discutir o que faríamos com o novato.

<Peste> E agora gente, como faremos, esse cara é louco, já chega querendo apagar tudo meu, que psicopata!
<Guerra> É guerra que ele quer? É guerra que ele terá, jamais formatará nosso sistema, cuidarei de deletar o usuário dele todo dia e de colocar uma chave de criptografia no login do Admin, de forma que ele nunca conseguirá logar como super usuário!
<Fome> Peste e nossos arquivos, quanto tempo levará pra backupear o servidor inteiro?
<Morte> Darei um trabalho pra ele, quebrando seus dedos, quero ver como ele vai teclar!
<Peste> Calma gente, estamos levando para o lado sentimental, relaxem, temos um novo membro no clã, o Socialista! É mais um do nosso lado, se ele conseguiu copiar todos aqueles programas em tempo record, mais do que nós quatro o fizemos, ele irá nos ajudar!
<Guerra> Cara ele é muito doido mesmo, se expondo como ele fez, será que vai aguentar a pressão?
<Fome> Quando ele chega ao quartel?
<Morte> Não se preocupe eu o ensinarei a ser discreto!
<Peste> Hoje!

Terminando as aulas fomos para o quartel general, era uma antiga pensão onde morava o pessoal da universidade, foi feita pra ser lar dos estudantes, nós a compramos, inteira, do jeito que estava, pra ser nosso quartel general, o tiozinho dono dela virou nosso empregado, compramos dele mas pedimos a ele pra continuar administrando a casa, pra servir de fachada e não chamar a atenção.

Nossos carros eram velhos, mas, todos tunados por dentro, o meu era o BlackJack, um maverick de oito cilindros, pintura original, porém, com o motor totalmente modificado e claro, turbinado! O do Morte era meu concorrente um opala seis cilindros, original e também tunado só na parte de dentro, o Carro do guerra era um Jipe com motor de opala e também turbinado 4x4, o carro do 
Fome era o mais comédia, uma brasilia, isso mesmo, sorriam, mas, ela tinha motor de opala e turbinado, não tinha os bancos de trás.

O quartel general, que daqui pra frente usarei a sigla QG, era uma típica pensão de estudantes, exceto pelo seu porão, que abrigava uma enorme central de Tecnologia da Informação, nós tínhamos até saída de emergência, um túnel que saía do porão e conectava com a rede de águas pluviais, pensamos nisso porque sabíamos que um dia nos descobririam e se fossem até a pensão, nós teríamos por onde fugir.

Finalmente chegou nosso convidado, o Socialista, quando tocou a campainha nós olhamos pela central de câmeras e lá estava mais um hacker que entraria pro clã, ao entrar demos as boas vindas pra ele, saímos contando a história da pensão e como chegamos ali, bem como apresentamos nossos empregados, o tio e sua família que cuidava da casa pra nós.

Continua...


sábado, 26 de janeiro de 2013

Conto 0009 Bate-papo Do virtual para o real!

No meio do encontro de internet eu pensei que poderíamos dar uma esticada nele, comentei com o pessoal se eles conheciam uma ilha que ficava no meio do rio, próximo do shopping onde estávamos no boliche, eles disseram que não conheciam e me perguntaram como eu a conheci, simples, eu fazia trilha de bicicleta e conhecíamos verdadeiros rallys dentro da própria cidade, eram 21:30 e o shopping fechava as 22h, mas, eu queria e encontrei uma galera afim de ir comigo.

Meu nick é PopBoy e você conhecerá uma turma enorme que se encontrou no mundo virtual e agora estavam desenvolvendo algo muito real, um círculo social. Então comecei a perguntar se algum deles tinham uma lista de materiais pro feito, como sacolas térmicas para colocar gelo e bebidas, lanternas, um rádio potente e que suportasse pilhas, muitas pilhas, bebidas, comidas, tudo que pudesse ser transportável pra montarmos nosso acampamento no meio do rio, na ilha fluvial que se formara no meio da cidade.

Após algumas horas conseguimos reunir todo o material, um grupo de quatro carros e vinte pessoas, dentre elas uma em especial a Sacerdotisa, uma mulher bastante atraente que gostou de mim a primeira vista e ficava sempre ao meu lado, ao chegar ao lugar de descida para o rio, muitos estavam preocupados, eu os disse que não tivesse medo, que nós sempre fazíamos aquilo, passávamos por ali de bicicleta e que nunca tinha acontecido algo de sobre natural, eu tenho o dom de passar confiança para as pessoas, elas acreditaram e seguimos em frente.

A comédia começou com a lanterna e o barulho dos bichos, a maioria deles nunca tinham feito uma trilha, caminhada, o que quer que seja a céu aberto, em um lugar com animais e flora tão diversificados, medo de cobras, aranhas imperavam sobre eles e eu sempre os guiando e pedindo que tivessem calma, ao chegar à margem do rio, a única coisa que nos separava da ilha era um caminho de pedras, eles ficaram olhando e me perguntando como iríamos passar por ali, eu disse que era simples e como em um passe de mágica fui da margem a ilha, eles ficaram parados olhando, até que uma delas falou:

<Serpente> Escute você acha que eu sou uma cobra anfíbia, eu não tenho medo de cobras, eu sou uma delas, não tenho medo de aranhas, elas são meus alimentos, mas, atravessar da margem pra essa ilha, meu eu não consigo fazer isso, você tem noção?
< Sacerdotisa> Ih mina, qual é a sua? Com medinho de água? Vai estragar a escova?
<Serpente> Escuta aqui garota, quem te deu autorização pra falar assim comigo?
<PopBoy> Calma meninas, Sacerdotisa você pode mostrar pra ele que você consegue?
< Sacerdotisa> Agora!

E como em uma passe de mágica Sacerdotisa atravessou para a ilha, os outros olharam e começaram a atravessar um por um e a Serpente ficando pra trás e se indignando porque ninguém dava atenção pra ela, enquanto uns ajudavam os outros a atravessar para a ilha eu comecei a prestar mais atenção em Sacerdotisa, que estava maravilhada olhando pra lua, as estrelas a natureza ali exposta em sua mais ampla plenitude, agarrei ela por trás e disse:

<PopBoy> Curtindo a obra que meu pai fez pra gente?
< Sacerdotisa> Agradecendo ele por estar aqui e por ter colocado você em meu caminho, sabe nunca tinha conversado com você, sempre toda aquela gente te rodeando, como seu nick mesmo diz, você é muito popular, mas, ao te ver pessoalmente algo mudou!
<PopBoy> Notei que você ficou do meu lado e não desgrudou mais, gostei, gostei de sua atitude, gosto de mulheres com atitude!
< Sacerdotisa> E eu gosto de você, não sei porque, desde a hora que te vi, era como se já te conhecesse!

Ficamos ali conversando agarradinhos, quando olhamos o pessoal já estava todo esparramado pela ilha, deitados na areia e olhando pro céu, pra natureza do lugar e a Serpente, que me parece só subia em árvores, dizendo que não ia atravessar, os outros nem ligavam mais pros seus berros, até que ela tomou coragem e decidiu enfrentar o obstáculo, o Orion estava disposto a ajuda-la, foi ensinando passo a passo e com duas lanternas dizendo onde ela poderia pisar pra passar, aos poucos ela foi conseguindo, mas, quando chegou à beira da ilha perdeu o equilíbrio, Orion a puxou com força, porém, com o movimento ele caiu na água, todos caíram na gargalhada, menos a Serpente, ela se sentiu culpada por isso.

Quando Orion chegou à ilha ela com ele todo molhado deu um abraço e agradeceu ele o chamando de herói, ele sorriu e os dois começaram a conversar, aquela noite parecia mágica, um romantismo pairava no ar, novos casais surgindo, o pessoal totalmente embriagado, brincando uns com os outros e eu pensando, todos nós éramos apenas amigos virtuais e naquele momento estávamos todos ali, confraternizando, no mundo real, obrigado à internet, ela faz muitos amigos todos os dias, sejam eles reais ou virtuais.

No fim da noite todos nos despedimos, estava quase amanhecendo e chamei a Sacerdotisa para assistir o nascer do sol em um mirante ali perto que eu conhecia, deixamos o pessoal que veio conosco em nosso carro em suas casas e fomos pra o mirante, assistir o nascer de mais um dia, ao chegarmos lá e olharmos a cidade clareando, com os primeiros raios de sol, aquela neblina pairava por entre os prédios, então Sacerdotisa olhou em meus olhos e disse:

< Sacerdotisa> Muito obrigado pela noite, desde a minha infância nunca tive momentos tão bons como esse, você é muito inteligente e tem um dom fantástico de guiar as pessoas e levarem elas a fazerem verdadeiras loucuras!
<PopBoy> Por nada, eu apenas gosto de sair, de me divertir e contamino as pessoas com minha loucura e elas começam a fazer o que imagino, muitas vezes terminam em coisas boas como essa noite, todos eles eu e você!

Ficamos ali abraçadinhos, curtindo aquela brisa da manhã, depois fui deixar ela em casa e voltei pra minha casa, quando me deitei em minha cama eu sentia uma paz interior enorme e uma satisfação de uma noite que foi muito boa em minha vida e penso que na memória de todos eles.
Continua...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Conto 0008 Bate-papo IceHeart e TheWitch


Certo dia no bate-papo encontrei um nick que me interessou bastante TheWitch eu queria saber como era essa tal Bruxa se ela poderia me enfeitiçar, meu apelido no bate-papo era coração gelado na tradução pro português, porque eu tinha sofrido por amor, depois disso, meu coração virou uma pedra de gelo e nunca mais tinha gostado de alguém, então chamei-a para o privado:

(IceHeart) Olá!
(TheWitch) Oi tudo bem?
(IceHeart) vc tem alguma bruxaria pra curar corações amargurados?
(TheWitch) Claro que tenho! Me conte o que deixou seu coração uma pedra de gelo?
(IceHeart) Longa história, um relacionamento que não deu certo, os pais dela não gostavam do nosso namoro e quando descobriram que ela perdeu a virgindade comigo, mandou ela pros Estados Unidos e eu fiquei aqui...
(TheWitch) Paixão mal resolvida? Hummmmmmm esse tempero dura anos!
(IceHeart) É fazem anos mesmo então, a sra cura isso?
(TheWitch) Olha sou nova na religião das bruxas e ainda estou lendo o primeiro livro, com o tempo posso tentar fazer uma magia pra te livrar disso
(IceHeart) Não tem problema, daqui até lá meu coração continuará o mesmo!
(TheWitch) Quantos anos você tem?
(IceHeart) 19  e vc?
(TheWitch) 16 onde moras?
(IceHeart) No centro e vc?
(TheWitch) No jockey...

Continuamos ali por horas e horas nos conhecendo, até eu perguntar pra ela se poderia ir até sua casa, mandei minha foto pra ela e ela me mandou a sua, confesso que fiquei atraído por ela, tinha uma beleza singular, ela disse que poderíamos nos encontrar no próximo encontro do bate-papo, que seria no sábado dessa semana, fiquei super empolgado com a situação, então confirmei com ela, disse a roupa que iria vestido e ela a dela.

Durante toda a semana conversamos incessantemente, descobri que ela era solteira e comecei a gostar de todo aquele diálogo, fazia anos que não conversava tão à vontade com uma mulher, ela gostava das mesmas coisas que eu e frequentava os mesmos lugares, nunca tínhamos nos encontrado, mas, o destino tinha nos reservado a se conhecer através da internet, o dia do encontro estava perto e eu cada vez mais ansioso.

Finalmente chega o dia do encontro e eu estava muito nervoso, afinal depois de tanto sofrer por amor, finalmente estava conhecendo uma pessoa muito legal e o melhor é que ela gosta de tudo o que eu gosto, não resisti ao horário e fui mais cedo pro encontro, chegando lá resolvi tomar um chopp pra me acalmar, estava lá sentado olhando pra pista de boliche, relembrando meu antigo relacionamento e o quanto sofri por amar demais e terminar como terminou e se valeria a pena amar novamente.

O tempo passou que eu nem senti, quando menos espero, mãos quentes tocam meu rosto por trás e perguntaram se eu adivinhava quem era, a palavra saiu meio tremula em minha voz: TheWitch! Eu me virei e lá estava ela, justamente como eu a via na foto e em minha mente, com a roupa que marcamos, fiquei sem jeito, mas, comecei a conversar com ela, em tom de brincadeira.

- IceHeart – Qual seu nome jovem bruxa?
- TheWitch – O mais cômico é que não sabemos nossos nomes, só os apelidos do bate-papo! Fernanda e o Seu?
- Patrick – Patrick ! Realmente nós não sabíamos nossos nomes, que comédia! Você vem sempre aqui?
- Fernanda – Não! Só quando devo fazer uma bruxaria pra afastar antigas paixões e colocar novas no lugar!
- Patrick – Opa então é agora pode começar!
- Fernanda – Para Patrick assim você me deixa com vergonha!

Ficamos ali conversando e sorrindo, logo nossos amigos do bate-papo começaram a chegar e nos incomodar dizendo que estávamos namorando, ficamos muito sem jeito, então meu amigo Bruno que era um dos operadores do canal chegou e me perguntou sobre as senhas, eu disse pra ele ficar na dele que depois daria as senhas em um local menos movimentado, pensando nisso convidei Fernanda para ir a um local menos movimentado, o boliche tinha um local reservado no andar de cima, que era um lugar onde os casais ficavam Fernanda aceitou e subimos.

- Fernanda – Então o senhor é um hacker?
- Patrick – Digamos que eu sou um socialista e quero que todos acessem a internet de graça, por isso roubo as senhas dos provedores e dou para eles, os pais deles mal tem condições de pagar o telefone, que eles só usam depois das 0:00 até as 6h da manhã, pra economizar nos custos, quanto mais pagar pelo provedor, acho um roubo as provedoras cobrarem esse valor por conexões de internet, quem nem não todo esse gasto!
- Fernanda – Nossa você mudou completamente, que cara de mau, não faz isso que eu me apaixono!
Então segurei as mãos dela, olhei no fundo dos seus olhos e comecei a acariciar suas mãos, ela começou a ficar vermelha e eu comecei a gostar daquilo, fiquei trêmulo, ela tomou mais um gole do seu coquetel de frutas e eu terminei o chopp, então começamos a nos beijar, aquilo foi mágico, meu coração estava pra sair pela boca, passei a mão em seu pescoço e ela arrepiou toda sua pele, depois colocamos as cadeiras mais próximas uma da outra, coloquei o braço atrás de seu pescoço e ficamos ali, nos beijando e acariciando.

Depois de um certo tempo chega Bruno, estava branco, pálido, eu perguntei a ele o que havia acontecido, ele pegou meu copo de chopp e tomou ele todo de uma só vez, depois pediu uma tequila pro garçom e sentou conosco na mesa.

- Bruno – Cara, saca o José, o Romantico do bate-papo?
- Patrick – Sei cara o que aconteceu?
- Bruno – Meu aqueles caras os hackers fdp, entraram no encontro e o José mostrou uma arma pra eles e mandou que eles saíssem dali, juro pra vocês que não estou sentindo minhas pernas!
- Patrick – Cara já tinham me falado pra não mexer com ele, eu pensava que eu era maluco, mas, depois dessa vejo que ele é o doido!
- Fernanda – Calma deixa ver se eu entendi, os hackers se enfrentaram lá em baixo e o Romantico colocou eles pra correr com uma arma?
- Bruno – Isso mesmo, não é só o romance de vocês que passou do virtual pro real, as brigas também passam do virtual pro real!
- Patrick – Bruno está aqui o disquete com as senhas, agora deixa a gente se curtir aqui?
- Bruno – Espera po, não gosto de segurar vela, vou só tomar minha tequila e saio ok?
- Fernanda – Gente eu pensava que isso tudo não passava de brincadeira de computador, como um jogo, não sabia que as coisas tornavam-se tão reais assim!

A tequila de Bruno chegou ele tomou a dose de um gole só e se despediu de nós, então ficamos só de novo e mais uma vez voltamos a conversar, sobre o quanto a internet poderia ser real...
Continua...